Variedades de Brachiarias e Panicuns

As variedades de brachiarias e panicuns comercializados >esse ano< são as apresentadas abaixo. Ainda, observa-se que essas esses materiais são:

  • Característica: sementes incrustadas
  • Quantidade de sementes: 25 kg/alq
  • Disponíveis em sacarias de 10 kg
  • Marca: Sementes Germibras

Brachiarias

Brachiaria Brizantha cv Marandu: também conhecida como Brachiarão, a Brachiaria Marandu é uma planta rústica muito utilizada em áreas de destoque, em áreas com solos fracos em adubação e em regiões com longos períodos de estiagem.

O cultivar tem uma >boa< tolerância ao sombreamento, ao fogo e à seca, mas não tolera solos encharcados e geadas. É, também, uma boa opção para regiões com problemas de formigas cortadeiras, considerando que as formigas não atacam essa planta e são – eventualmente – eliminadas por inanição.

  • Proteína bruta na matéria seca: 9%
  • Produção de forragens: 10 a 15 ton/ha/ano de matéria seca

Brachiaria Brizantha cv Decumbens: é uma planta rústica muito utilizada em áreas sujeitas a erosões, áreas de barrancos e encostas. É a mais rústica das Brachiarias e, portanto, adapta-se a qualquer tipo de solo e região do Brasil.

A Descumbens é caracterizada pela capacidade de cobertura >rápida< do solo (rápido rebrote e nível vegetativo intenso, ou seja, grande produtividade de folhas)e pela resistência a plantas invasoras e aos danos de pragas, como formigas cortadeiras e outras. É, ainda, pouco exigente quanto à fertilidade do solo e altamente responsiva à adubação, consequentemente possuindo um índice de persistência significativo mesmo em pastejo contínuo.

  • Proteína bruta na matéria seca: 8%
  • Produção de forragens: 08 a 12 ton/ha/ano de matéria seca

Brachiaria Brizantha cv Xaraés: essa variedade é caracterizada pelo rebrote mais rápido, pela maior tolerância aos solos encharcados, pela maior produtividade e pelo ciclo mais tardio, ou seja, pela planta verde por mais tempo.

O Xaraés não é um híbrido, mas uma variedade resultante de um processo de seleção com plantas muito vigorosas, ou seja, que atingem uma altura média de 1,50 m.

  • Proteína bruta na matéria seca: 10%
  • Produção de forragens: 15 a 20 ton/ha/ano de matéria seca

Brachiaria Brizantha cv Ruziziensis: essa variedade apresenta uma coloração verde-amarelada e muitos pelos em todas as partes da planta. É, também, palatável para a maioria dos animais.

A Ruziziensis é nativa da África tropical e, portanto, vegeta tanto em solos arenosos quanto em argilosos sem ou com sombreamento. Como cobertura morta (palhada) em plantio direto, decompõe-se em menor velocidade e, consequentemente, permanece sobre o solo por um período maior quando comparado com o milheto e capim sudão.

  • Proteína bruta na matéria seca: 8 a 11%
  • Produção de forragens: 10 a 12 ton/ha/ano de matéria seca

Brachiaria Brizantha cv BRS Piatã: essa variedade, desenvolvida pela EMBRAPA, é uma opção para a diversificação das pastagens, considerando que a forragem produzida é de qualidade superior às das cv. Marandu e Xaraés, que o acúmulo de folhas e a tolerância a solos encharcados é maior que os da cv. Marandu e que a aptidão ao pastejo diferido é maior que a da cv. Xaraés.

A Piatã é, também, uma excelente alternativa à prática da ILP (integração lavoura-pecuária) pelo crescimento inicial mais lento, pela taxa de crescimento elevada e pela disponibilidade de folhas sob pastejo.

  • Proteína bruta na matéria seca: 11%
  • Produção de forragens: 15 ton/ha/ano de matéria seca

Brachiaria Brizantha Humidícola cv Llanero: essa cultivar, também conhecida como Dictyoneura, é indicada para solos ácidos e de baixa fertilidade, considerando a sua tolerância à seca e a sua fácil recuperação após queimadas. Ainda, apresenta uma >boa< tolerância a solos encharcados, mas considerando um curto período de tempo, e suscetibilidade à cigarrinha das pastagens.

A Llanero apresenta certa tolerância a áreas com sombreamento e, ainda, auxilia na manutenção do solo, diminuindo o risco de erosão. A pela sua >excelente< capacidade de rebrota e palatabilidade é uma opção de capim para bovinos, equinos e ovinos.

  • Proteína bruta na matéria seca: 4 a 8%
  • Produção de forragens: 08 a 10 ton/ha/ano de matéria seca

Panicuns

Panicum Maximum cv Tanzânia: é a mais conhecida das variedades e  a mais recomendada para as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. A Tanzânia apresenta uma >ótima< produção devido às suas raízes profundas e à adaptação a solos de média a baixa fertilidade e ácidos. E, ainda, apresenta uma tolerância ao ataque da cigarrinha.

  • Proteína bruta na matéria seca: 12%
  • Produção de forragens: 20 a 28 ton/ha/ano de matéria seca

Panicum Maximum cv Mombaça: essa variedade apresenta um alto valor alimentício e uma resposta muito boa às adubações intensivas, mas também apresenta uma alta exigência com relação à fertilidade do solo e, ainda, não é recomendada para plantio em áreas com declividade.

É muito utilizada na pecuária de corte, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Norte, em sistemas intensivos com possibilidade de diversificação com a Brachiaria Marandu. Considerando, ainda, uma tolerância média ao ataque de cigarrinha.

  • Proteína bruta na matéria seca: 12%
  • Produção de forragens: 20 a 28 ton/ha/ano de matéria seca

Panicum Maximum cv Massai: essa variedade apresenta um crescimento característico, ou seja, formando touceiras com altura média de 60 cm. Ainda, apresenta uma excelente produção de forragem com uma >boa< velocidade de estabelecimento e de rebrota.

Quando comparada a outras variedades, a Massai é adaptada a solos de baixa fertilidade, com média tolerância ao frio e resistência ao fogo e ao ataque da cigarrinha-das-pastagens.

Portanto, é uma alternativa para a diversificação das pastagens, com a utilização de gramíneas, para bovinos, ovinos, caprinos e equinos.

  • Proteína bruta na matéria seca: 13%
  • Produção de forragens: 15 ton/ha/ano de matéria seca

Panicum Maximum cv Aruana (IZ 5): essa variedade, originalmente africana, é uma gramínea cespitosa de porte médio (70 a 90 cm de altura) com uma quantidade significativa de colmos finos, folhas verde-escuras e estreitas e com panículas e espiguetas das inflorescências pequenas.

Apresenta um número de perfilhos superior à variedade comum, principalmente no período de inverno, com um índice de área foliar menor e uma relação haste/folha maior. Adapta-se, ainda, a solos leves, adubados e bem drenados.

  • Proteína bruta na matéria seca: 12%
  • Produção de forragens: 18 a 20 ton/ha/ano de matéria seca

Panicum Maximum cv Miyagui: essa é uma variedade de porte médio (até 2,50 m de altura), de intenso perfilhamento basal, de colmo ceroso e de folhagem verde-escura com até 120 cm de comprimento e 5 cm de largura.

Então, para quem busca >alta< produtividade, possui uma grande produção de forragem, folhas largas e compridas, excelente aceitabilidade (palatabilidade) e rebrote rápido e vigoroso. Sendo, ainda, recomendada para bovinos de leite e de carne, nas fases de cria, recria e engorda.

  • Proteína bruta na matéria seca: 14%
  • Produção de forragens: 25 a 30 ton/ha/ano de matéria seca

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